6 de fev. de 2012

Devemos pensar e agir exatamente como descreve a bíblia? Maioria dos Cristãos diz que não

Cristãos dizem que suas opiniões sobre questões como aborto e casamento homossexual são muito diferentes das que Jesus teria, indica uma pesquisa recente. A opinião dos entrevistados é que Jesus seria mais compassivo do que eles em relação aos imigrantes ilegais e ajuda aos pobres. Liderado por Lee D. Ross, professor de psicologia na Universidade de Stanford há mais de 30 anos, a pesquisa mostra como a opinião política dos cristãos muitas vezes está separada dos ensinamentos de Jesus.

No estudo publicado esta semana pela Academia Nacional de Ciências, sediada nos Estados Unidos, os entrevistados cristãos deveriam usar uma escala de 100 pontos, que vão desde “mais liberal” a “mais conservador” e para identificar onde nessa escala eles acreditavam que Jesus estaria se vivesse entre nós hoje.

Tanto os cristãos liberais quanto os conservadores expressaram a opinião de que as visões de Jesus sobre questões relacionadas com a moralidade –aborto e casamento homossexual – seria mais rigorosa que a deles. Os conservadores, no entanto, acreditam que Jesus seria mais aberto às questões de convivência – como a tributação para reduzir a desigualdade econômica e o tratamento de imigrantes. Ambos os grupos parecem acreditar que as opiniões mais importantes para eles, teriam a mesma importância para Jesus.

De acordo com Ross, a pesquisa revela que as discrepâncias entre a opinião dos políticos e a opinião dos cristãos são “tratadas” em parte por uma pessoa que tenha uma interpretação diferente dos ensinamentos bíblicos. “Os liberais estão admitindo que estão longe de Jesus em seus pontos de vista sobre questões morais e os conservadores admitem que discordam de Jesus sobre questões de convivência,” disse  Ross.

“Na verdade, os conservadores são mais religiosos do que os liberais. É mais importante para eles adequar sua opinião com a sua religião”, disse Ross.

Segundo uma pesquisa de 2011 do Religion Research Institute, mais de 72% das pessoas acreditam que é possível discordar com os ensinamentos de Jesus sobre o aborto e “mesmo assim ser considerada uma pessoa de boa reputação e fé.” A pesquisa observou que os integrantes dos maiores grupos religiosos, incluindo católicos e evangélicos, acreditam que tal incoerência é normal.  Ou seja, não é preciso pensar exatamente igual ao que está escrito na Bíblia ou o que ensinam seus líderes, para ser membro de um determinado grupo religioso.

  Christian Post
|Pátio Gospel Noticias

2 de fev. de 2012

PT estaria planejando calar lideranças evangélicas para ocupar influência política

O petista Gilberto Carvalho pretende disputar a influência por liderança do meio evangélico para o PT. Segundo o relato do jornalista Reinaldo Azevedo, da revista Veja, durante uma palestra, Carvalho afirmou que “é preciso fazer uma disputa ideológica com os líderes evangélicos pelos setores emergentes”. Para Gilberto Carvalho do PT, quem obtiver influência ou simpatia dos líderes evangélicos terá mais força política nas eleições, segundo informações do jornalista Azevedo.

A matéria cita ainda que o planejamento do PT pretende anular o poder de mobilização das igrejas evangélicas, “especialmente nas questões relativas a costumes” e quer ter todos os setores da sociedade sob influência direta: “Mesmo os movimentos de crítica e reação hão de estar subordinados a este ente do PT. Haver organismos, entidades, grupos ou religiões que cultivem valores fora do abrigo do partido é inaceitável”, escreve.


O ideal do PT, segundo o artigo, é a “completa laicização da sociedade, sem espaço para a moral privada ou de grupo. Teses como descriminação do aborto, legalização das drogas, união civil de homossexuais, proselitismo sexual nas escolas (nego-me a chamar de “educação” o tal kit gay, por exemplo) tendem a encontrar resistência. E as vozes que lideram essa resistência costumam ser justamente as dos evangélicos”.